O que aprendeu a jornalista que criou experimento para mudar sua personalidade e ser mais feliz

Olga Khazan, jornalista da revista The Atlantic, investigou como a personalidade afeta a felicidade e decidiu realizar um experimento para mudar a sua própria personalidade. Aos 38 anos, Khazan já havia escrito para grandes jornais e enfrentava intensos sentimentos de ansiedade e irritação no dia a dia.

Após perceber que seu comportamento afetava sua vida, ela se comprometeu a testar várias atividades inspiradas em estudos científicos e a conversar com psicólogos. Em seu livro, Me, But Better: The Science and Promise of Personality Change, Khazan reflete sobre sua jornada e analisa a flexibilidade da personalidade.

Ela destaca que a personalidade é uma combinação de pensamentos, sentimentos e comportamentos, influenciando a capacidade de alcançar objetivos pessoais e profissionais. Um dos principais traços que Khazan queria modificar era o neuroticismo, para se tornar menos ansiosa.

Khazan baseou seu experimento em modelos científicos, dedicando tempo para praticar comportamentos direcionados a mudanças desejadas. Embora tenha obtido sucesso, especialmente em se tornar mais extrovertida, ela encontrou dificuldades para aumentar sua amabilidade.

A autora argumenta que mudanças na personalidade podem ser duradouras, desde que se mantenham novos hábitos. No entanto, observa que a personalidade muda naturalmente ao longo do tempo e que períodos de vida diferentes trazem novas prioridades.

Khazan reconheceu que o fato de ser imigrante influenciou sua extroversão e aprendeu a aceitar as limitações temporárias em seu desenvolvimento pessoal, especialmente após a maternidade. Ela conclui que uma vida mais flexível, com mudanças de hábitos, é possível a qualquer momento.

Essas reflexões buscam mostrar que, mesmo diante de desafios pessoais, a possibilidade de mudança e crescimento sempre existe.