O que as últimas guerras dos EUA indicam sobre os próximos passos do conflito com o Irã
Retirada das tropas americanas de conflitos prolongados molda a nova estratégia dos EUA no Oriente Médio. A resposta ao programa nuclear do Irã pode definir as dinâmicas geopolíticas da região nos próximos meses.
Retirada dos EUA do Afeganistão em 2021 gera críticas e reforça a política de não-intervenção de Donald Trump.
Guerra no Afeganistão durou 20 anos; a do Iraque, de 2003 a 2011.
O professor Gunther Rudzit aponta que a situação atual do Irã, após ataques aéreos dos EUA, pode ser influenciada por essa nova abordagem da política externa americana.
Recentes ataques aéreos americanos visam as instalações nucleares iranianas utilizando bombardeiros B-2 e bombas GBU-57. A continuidade dos ataques dependerá da eficácia e da análise de inteligência.
Histórico do programa nuclear do Irã começou nos anos 1950, mas mudou de foco nos anos 80, e se intensificou após a saída dos EUA do acordo JCPOA em 2018, fortalecendo o programa nuclear iraniano.
Impacto global dos ataques é considerado limitado; aliados do Irã, como Rússia e China, não desejam escalar um conflito nuclear.
A resposta do Irã aos ataques é incerta, e sua capacidade de provocação continua, mas deve ser ponderada contra o risco de retaliação americana.
Intervenção terrestre dos EUA é improvável; a estratégia é evitar baixas americanas, focando em ataques aéreos.
A situação no Oriente Médio permanece volátil, com a contenção do Irã sendo o principal objetivo dos EUA e de Israel nos próximos meses.