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O que deu errado com a BP, que foi de predadora da indústria de petróleo a presa?

BP enfrenta incertezas e pressões de acionistas enquanto especulações sobre aquisição pela Shell aumentam. A empresa busca revitalizar seu desempenho após anos de dificuldades e um histórico recente conturbado.

A BP, gigante energética britânica, está no centro de especulações sobre uma possível aquisição. Com retornos medíocres e ações em baixa, a empresa atraiu a atenção de investidores.

Um acionista ativista pressiona a BP a vender ativos para levantar capital, enquanto analistas questionam se a empresa será vendida por inteiro. A situação intensificou-se quando a Shell negou rumores de fusão com a BP.

A BP, uma das maiores empresas de energia mundial, busca aumentar seu apelo aos investidores através de corte de custos e fortalecimento das operações de petróleo e gás. Contudo, a firma enfrenta desafios em recuperar sua imagem diante de anos de problemas, incluindo o desastre da plataforma Deepwater Horizon em 2010.

O CEO Bernard Looney, que tentou reformular a BP para uma matriz mais verde, saiu em 2023 após escândalo. Seu sucessor, Murray Auchincloss, enfrenta críticas e precisa demonstrar uma mudança decisiva.

Atualmente, a BP é vista como presa entre estratégias contraditórias e tem lutado para repor suas reservas de petróleo e gás. A relação dívida/patrimônio da BP chegou a 83,6%, em contraste com 21,5% da Shell.

Embora a Shell descarte uma aquisição no momento, seus líderes reconhecem que um acordo poderia criar uma das maiores empresas de energia do mundo, dominando o mercado de gás natural liquefeito (GNL).

Entretanto, a Shell prioriza a racionalização operacional em vez de aquisições, com foco em recompras de ações para aumentar valor.

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