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O que dizem aliados e opositores sobre cortes propostos por Tarcísio para 2026

Governador paulista propõe redução de R$ 1 bilhão no orçamento para 2024 diante de desaceleração econômica. Oposição critica a medida como estratégia política visando o ano eleitoral de 2026.

Governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos) projeta corte de R$ 1 bilhão no orçamento estadual para 2024, conforme o projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) enviado à Assembleia Legislativa no início de maio.

Esse valor representa 0,3% do orçamento paulista, calculado sem considerar gastos com previdência e já descontada a inflação.

Aliados do governador justificam os cortes como resposta à desaceleração econômica e aumento da taxa de juros. Já a oposição vê a LDO como uma manobra eleitoral.

Tarcísio critica a política econômica da gestão de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), afirmando que a alta das taxas prejudicará as receitas do Estado.

O líder do governo na Alesp, Gilmaci Santos, reforçou a ideia de que a economia brasileira atravessa uma forte desaceleração.

A oposição argumenta que o corte busca compensar aumentos de investimentos para 2025, favorecendo Tarcísio nas eleições de 2026. Eles também afirmam que a medida visa garantir um superávit e agradar o mercado financeiro.

O deputado Paulo Fiorilo (PT) classificou a mudança da LDO como um trampolim político e criticou o governador por minimizar os avanços atribuídos ao governo Lula.

Além do corte de gastos, a oposição critica a expansão dos benefícios fiscais, prevendo perda de arrecadação de R$ 78,7 bilhões em 2026, um aumento de 19% em relação a 2025.

O relatório do PT argumenta que essas renúncias fiscais contrariam a proposta de austeridade.

Por outro lado, o deputado Tomé Abduch (Republicanos) defende a expansão dos benefícios, alegando que, sem eles, São Paulo perderia competitividade. Ele ressaltou que as renúncias foram avaliadas de maneira responsável e criteriosa.

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