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O que é a investigação da ‘Abin paralela’, que indiciou Bolsonaro, Carlos e Ramagem

Inquérito da Polícia Federal revela uso ilegal da Abin para fins políticos durante o governo Bolsonaro. Ex-presidente e aliados são indiciados por espionagem e formação de um núcleo paralelo na agência.

Polícia Federal (PF) conclui inquérito sobre o aparelhamento da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) durante o governo de Jair Bolsonaro.

Investigação aponta espionagens ilegais contra opositores. Ex-presidente Jair Bolsonaro, o vereador Carlos Bolsonaro e o deputado Alexandre Ramagem foram indiciados.

Entre os indiciados, está também o atual diretor-geral da Abin, Luiz Fernando Corrêa, e o número dois do órgão, Alessandro Moretti. A PF confirma “conluio” entre gestões para esconder os monitoramentos.

A Abin é responsável por produzir informações estratégicas e foi usada como um núcleo "paralelo" para atender interesses políticos de Bolsonaro e familiares. Atividades ilícitas incluem espionagens ilegais e trabalhos para o “gabinete do ódio”.

Monitorados ilegalmente incluem ministros do STF, como Alexandre de Moraes e João Doria. A PF deflagrou a Operação Última Milha, originada do uso do software “First Mile” entre 2019 e 2023.

Em janeiro de 2024, a PF realizou buscas nos endereços de Ramagem. Bolsonaro e Ramagem são réus no STF por tentativas de golpe após as eleições de 2022, com a Abin sendo acusada de produzir dossiês caluniosos sobre o sistema de votação.

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