O que esperar da bolsa hoje após o tarifaço de Trump? Veja opinião de analistas

Taxação imposta pelos EUA ao Brasil é menos severa do que a aplicada a outras nações, gerando expectativas otimistas no mercado brasileiro. Especialistas alertam, no entanto, para a volatilidade e incertezas que ainda podem impactar setores específicos.

Brasil é incluído na lista de países tarifados pelos EUA, conforme anúncio do presidente Donald Trump. Apesar disso, analistas apontam que a taxação é mais branda em comparação a outros países, o que pode animar o mercado.

A volatilidade nos pregões é esperada a curto prazo, com advertências de especialistas para avançar com cautela. O diretor-executivo da Empiricus, Felipe Miranda, destaca que este é um momento de negociações, e as incertezas permanecem.

Setores afetados:

Embraer (EMBR3): Espera-se valorização, uma vez que a tarifação é menor que a da Airbus.
Vale (VALE3): Deve sofrer com a queda dos preços do minério de ferro devido à taxação elevada sobre a China.
CSN Mineração (CMIN3): Pode ter dificuldades se a demanda chinesa desacelerar.
Gerdau (GGBR4): Enfrentará riscos, mesmo com operações nos EUA, devido à concorrência do aço chinês.

Oportunidades:

Com possíveis retaliações comerciais dos EUA, o Brasil pode aumentar sua fatia de mercado em produtos como soja e carne bovina, beneficiando empresas como JBS (JBSS3), Minerva (BEEF3) e Marfrig (MRFG3).

O cenário atual requer monitoramento e cautela, já que a situação permanece instável.