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O que esperar das decisões do Fed e do Copom em meio a guerra tarifária e sinais de atividade mais fraca

Investidores aguardam decisões cruciais dos bancos centrais dos EUA e do Brasil. Expectativas indicam manutenção das taxas de juros nos EUA e aumento na Selic brasileira, com foco nas projeções econômicas futuras.

Investidores estão atentos a dois eventos importantes nesta quarta-feira: as decisões de política monetária do Federal Reserve (EUA), às 15h, e do Banco Central do Brasil, a partir das 18h30.

No EUA, espera-se a manutenção das taxas de juros entre 4,25% a 4,50%. No Brasil, o Copom deve aumentar a Selic em 1 ponto percentual, alcançando 14,25%, níveis não vistos desde outubro de 2016.

Fatores de atenção:

  • Comunicação dos bancos centrais
  • Atualização das projeções econômicas

As projeções do Copom podem mostrar inflação acima da meta, mas espera-se uma queda de 4,0% para 3,7% a 3,8% até o 3º trimestre de 2026. Isso, porém, ficará distante da meta de 3%.

A avaliação da atividade econômica pelo Copom será observada, uma vez que dados recentes indicam desaceleração econômica e inflação persistente.

Forward guidance será outro ponto crucial: o mercado se pergunta se haverá sinalização para a decisão de maio ou se o Copom deixará as próximas etapas em aberto.

No Federal Reserve, as projeções econômicas também são uma preocupação, especialmente após a recente desaceleração da economia americana. Expectativas de crescimento e inflação serão observadas de perto.

O gráfico de pontos sugere que a quantidade de cortes de 0,25 ponto pode se manter, mas alguns acreditam que apenas um corte será indicado. Após a decisão, o presidente Jerome Powell discutirá o impacto das tarifas comerciais e outros fatores econômicos em coletiva.

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