O que esperar desta ‘Superquarta’ de decisões do Fed e do Copom em meio a guerra tarifária e sinais de atividade mais fraca

Investidores atentos a decisões monetárias

Na quarta-feira, a atenção dos investidores se volta para duas decisões de política monetária:

• Federal Reserve dos EUA: 15h - Expectativa de manutenção das taxas de juros entre 4,25% e 4,50%.
• Banco Central do Brasil: 18h30 - Esperado aumento da Selic em 1 ponto percentual, elevando-a para 14,25%.

Embora as decisões não sejam surpreendentes, as comunicações dos bancos centrais e as atualizações das projeções econômicas são cruciais.

No Brasil, o Copom deve projetar uma inflação acima da meta (3%) até o 3º trimestre de 2026, reduzindo-a de 4,0% para 3,7% a 3,8%.

A avaliação da atividade econômica e o forward guidance (prescrição futura) também serão monitorados de perto, considerando a desaceleração mais intensa do que o esperado.

Nos EUA, além das taxas de juros, dados sobre crescimento, taxa de desemprego e inflação estarão em foco. O Fed deve manter a expectativa de dois cortes de 0,25 ponto, embora alguns apostem em apenas um.

Após a decisão, Jerome Powell fará uma coletiva para discutir o impacto das tarifas comerciais e das expectativas inflacionárias.