O que está por trás da resistência do Ibovespa em bater o recorde?
Ibovespa se mantém estável, sem conseguir superar a máxima histórica, enquanto investidores reavaliam as expectativas após trégua tarifária entre EUA e China. O índice acumula valorização de 1,11% em maio e 13,5% no ano, mas enfrenta incertezas no cenário econômico.
Ibovespa não alcançou novo recorde nesta segunda (12), permanecendo nos 136 mil pontos por três pregões consecutivos.
O índice fechou com uma alta de 0,04%, a 136.563 pontos, reduzindo a distância para o recorde de 137.343 pontos, estabelecido em 28 de agosto do ano passado.
No mês de maio, a valorização acumulada é de 1,11%, enquanto a alta anual chega a 13,5%.
Expectativas frustradas dos investidores em relação à trégua tarifária EUA-China impactaram negativamente o índice. A recuperação das exportadoras de commodities foi crucial para evitar perdas maiores.
As novas projeções indicam inflação e juros em alta devido a perspectivas menos severas para a desaceleração econômica.
A trégua EUA-China trouxe tarifas inesperadas, reduzindo a relevância do Brasil no comércio exterior e criando um cenário inflacionário para 2025.
O dólar comercial avançou 0,53%, fechando a R$ 5,68, com uma leve alta de 0,14% em maio, mas uma queda anual de 8%.
A movimentação da carteira do Ibovespa superou R$ 18,6 bilhões, acima da média diária de R$ 16,4 bilhões dos últimos 12 meses.
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