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O que há de verdade na ‘moeda do Brics’ que Trump vê como tentativa de destruir o dólar? Veja vídeo

Trump intensifica críticas ao Brics enquanto Lula defende a criação de uma moeda alternativa ao dólar. Economistas apontam que, apesar das aspirações, a criação de uma moeda única entre os membros do bloco é considerada inviável.

Donald Trump intensificou sua crítica ao bloco Brics, formado pelo Brasil, Rússia, Índia e China, acusando-o de tentar desvalorizar o dólar. Isso ocorreu após Lula afirmar na cúpula do Brics que “ninguém determinou que o dólar é a moeda padrão”.

A especulação sobre a criação de uma moeda própria do Brics ganhou força, especialmente após declaração de Lula há dois anos sobre negociar sem dólar. O grupo, com 19 países-membros, representa 45,2% da população global e 36,7% do PIB.

Economistas consideram a criação da moeda viável, mas inviável devido ao desequilíbrio que favorecerá a China. O renminbi já representa 50% do comércio intra-Brics. O uso de múltiplas moedas para transações começa a ser adotado.

O Omfif destaca que não existe um mecanismo para resolver desequilíbrios e que tentativas anteriores falharam. As moedas dos Brics não são uma alternativa realista ao dólar. O objetivo atual do bloco é facilitar transações usando as moedas nacionais, sem criar uma moeda própria.

A ideia é desenvolver uma plataforma digital de transações, similar ao Pix, até então chamada de BRICS Pay. Essa abordagem surge em um contexto de desaceleração do uso do dólar, conforme o bloco busca uma resposta conjunta às políticas de Trump.

Segundo dados do BIS, o mercado global de câmbio movimenta US$ 7,5 trilhões por dia, com o dólar ainda dominando em 88% das transações. Desafios ao dólar enfrentarão resistência dos EUA, como alertou Trump.

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