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O que muda na nova regra que limita concessão de cidadania italiana para descendentes

Itália restringe acesso à cidadania e limita critérios a descendentes diretos. Medidas visam evitar abusos e fortalecer vínculos com cidadãos no exterior.

A Itália muda regras para cidadania: O Conselho de Ministros italiano aprovou novas restrições sobre quem pode adquirir a cidadania do país.

Novos critérios: Agora, apenas pessoas com pelo menos um dos pais ou avós nascidos na Itália poderão se tornar cidadãos. Anteriormente, qualquer comprovação de vínculo com indivíduos nascidos na Itália após março de 1861 garantiam o direito à cidadania.

Objetivo: O governo afirma que a medida visa "estabelecer limites mais precisos" e "evitar abusos", como a "comercialização de passaportes". O ministro Antonio Tajani declarou: "A cidadania deve ser algo sério".

Pessoas afetadas: As novas regras não afetam quem já possui a cidadania italiana. Além disso, as mudanças foram propostas pelo Ministério das Relações Exteriores com intenção de "valorizar o vínculo efetivo entre a Itália e o cidadão residente no exterior".

Fases da implementação: A mudança será feita em duas fases:

  • A primeira fase já está em vigor: apenas descendentes de italianos nascidos no exterior até duas gerações poderão obter a cidadania.
  • A segunda fase será implementada posteriormente, exigindo que cidadãos nascidos no exterior mantenham vínculos com a Itália a cada 25 anos.

Processo alterado: O reconhecimento de cidadania agora será feito através de um "escritório especial centralizado" em Roma, e não mais pelos consulados, que focarão em atender cidadãos já existentes. No Brasil, os consulados suspenderam agendamentos e novos pedidos.

Impacto na América do Sul: As alterações podem afetar significativamente a imigração italiana no Brasil e na Argentina, onde se observou um aumento no reconhecimento de cidadania nos últimos anos. Estima-se que 60 a 80 milhões de descendentes de italianos em todo o mundo poderiam solicitar a cidadania.

Justificativa: O governo italiano acredita que a reforma alinhará os critérios de cidadania a outros países europeus e aumentará a eficiência dos serviços consulares, combatendo fraudes e práticas irregulares.

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