O que os bancões acharam da ata do Copom?
Copom sinaliza um aperto menor na Selic para a próxima reunião e projeta novas altas, enquanto analistas avaliam a comunicação do Banco Central como firme em relação à inflação. Economistas destacam a possibilidade de juros elevados por mais tempo, considerando as incertezas do cenário econômico atual.
Copom do Banco Central indica que, diante de incertezas, apenas sinalizará o próximo movimento da taxa Selic.
Na última reunião, a taxa de juros foi elevada para 14,25% ao ano, com previsão de um aperto de menor magnitude na próxima reunião agendada para maio.
Economistas do Itaú Unibanco avaliam a ata do Copom como "dura" e projetam a Selic em 15,25% até junho, subestimando a inflação e o impacto das condições externas. Eles destacam que o Copom diminuirá o ritmo de aperto, mas a discussão sobre o fim do ajuste continua aberta.
Por outro lado, o Santander, por meio de Marco Antonio Caruso, acredita que os juros permanecerão altos por mais tempo, vendo um viés conservador na comunicação do Copom. O economista reforça que, embora haja incertezas, a restrição monetária será necessária por mais tempo.
Caruso também menciona a obstrução dos canais de política monetária devido a políticas de estímulo fiscal, com a expectativa de um máximo de 15,25% para a Selic.