O que se sabe sobre o ataque que matou um casal de funcionários da embaixada de Israel em Washington
Um tiroteio em Washington resulta na morte de dois funcionários da embaixada de Israel, deixando a comunidade judaica em choque. O atirador, Elias Rodriguez, foi detido e é acusado de um ato de violência com motivações políticas.
Homem armado mata dois funcionários da embaixada de Israel em Washington
Na noite de quarta-feira (21), um atirador armado matou dois funcionários da embaixada de Israel em frente ao Museu Judaico de Washington. O suspeito, Elias Rodriguez, de 30 anos, foi detido imediatamente e gritou slogans pró-Palestina ao ser preso.
O tiroteio ocorreu durante uma recepção para jovens diplomatas. O local está cercado por prédios federais e embaixadas, como o Capitólio e o departamento de Justiça.
Rodriguez se aproximou de quatro pessoas que saíam do evento e disparou contra duas delas. Ele foi preso por seguranças ao entrar no museu. As autoridades afirmaram que ele estava sendo interrogado em colaboração com a equipe antiterrorismo do FBI.
Vítimas identificadas:
- Yaron Lischinsky, 30 anos, e
- Sarah Lynn Milgrim, 26 anos, ambas funcionários da embaixada.
A embaixada expressou luto, dizendo que ambos estavam no auge da vida e prestes a ficar noivos. Yechiel Leiter, representante de Israel, revelou que Lischinsky havia comprado um anel para o pedido de casamento.
Autoridades israelenses e dos EUA condenaram o ataque, considerando-o um ato antissemita de terrorismo. O ministro das Relações Exteriores de Israel, Gideon Saar, relacionou o atentado aos recentes protestos pró-Palestina em todo o mundo.
Reações:
- Binyamin Netanyahu ordenou reforço na segurança de embaixadas israelenses.
- A prefeita de Washington, Muriel Bowser, assegurou que atos de violência não serão tolerados.
- Donald Trump também condenou os ataques, destacando a necessidade de combater o antissemitismo.