HOME FEEDBACK

O que sucesso do 'Pix da Índia' revela sobre ofensiva de Trump contra o Pix brasileiro

Comparação entre sistemas de pagamentos instantâneos da Índia e Brasil destaca diferenças no desenvolvimento e na influência de grandes multinacionais. Enquanto o UPI indiano se expande internacionalmente, o Pix brasileiro enfrenta investigação dos EUA por supostas práticas comerciais desleais.

UPI da Índia é anterior ao Pix brasileiro, maior e com mais funcionalidades, mas não está sob investigação dos EUA, como o Pix. O sistema americano analisa práticas "desleais" do Pix, que é um serviço de pagamento eletrônico do governo.

Em meio a tarifas de 25% impostas à Índia por compra de petróleo da Rússia, o UPI, desenvolvido pelo Banco Central da Índia em 2016, tem se destacado, respondendo por 83% das transações digitais do país.

Com 500 milhões de usuários, o UPI processa 18 bilhões de transações por mês, introduzindo inovações como pagamentos automáticos e soluções offline, ainda não disponíveis no Pix.

A expansão do UPI para outros países, como Butão e Singapura, e a integração do cartão RuPay com o UPI, destacam o interesse internacional no sistema indiano. Em contraste, o Brasil explora o uso do Pix no exterior de forma menos oficial.

A estrutura de desenvolvimento foi distinta: enquanto o Brasil optou por um modelo controlado pelo Banco Central, a Índia adotou uma abordagem mais público-privada. O UPI é dominado por gigantes como Google e Walmart, o que gera preocupações sobre privacidade e concentração.

O governo dos EUA investiga o Brasil, citando o impacto do Pix sobre empresas americanas no setor de pagamentos. Especialistas apontam que o Brasil é um mercado estratégico para a tecnologia, evidenciado pelo impacto que o Pix teve na inclusão financeira.

O cenário destaca tensões comerciais e a comparação entre os dois sistemas, mostrando como políticas diferentes influenciam o ecossistema financeiro e as relações comerciais internacionais.

Leia mais em folha