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O que Trump quer na Venezuela ao ameaçar a ditadura de Maduro?

Possibilidade de intervenção dos EUA na Venezuela gera especulações sobre ações militares contra o governo Maduro. Com aumento da recompensa pela captura do presidente e mobilizações paramilitares, tensões na região aumentam.

Possível ação militar dos EUA na Venezuela gera especulação

Recentes notícias sugerem a possibilidade de uma ação, incluindo militar, dos EUA contra o governo autoritário de Nicolás Maduro. O cenário está relacionado à visão do governo Trump sobre a geopolítica global.

No início do mês, os EUA aumentaram a recompensa pela captura de Maduro para US$ 50 milhões. Ele e seu alto escalão são acusados de narcotráfico e outros crimes, uma recompensa já promovida pelo governo Biden.

Maduro lidera o Cartel de los Soles, uma suposta organização de tráfico de cocaína na Venezuela, controlada por militares corruptos. Outro procurado é o general Vladimir Padrino López, cunhado de Hugo Chávez, que comanda as forças armadas desde 2014.

Após o aumento da recompensa, os EUA enviaram quatro mil militares para o Caribe e três navios para a região, afirmando que podem usar “toda sua força” contra o cartel de Maduro.

Maduro, por sua vez, mobilizou milhões da Milícia Bolivariana, uma força paramilitar, como resposta às ações dos EUA. Contudo, a possibilidade de uma invasão real é considerada improvável em razão da complexidade do cenário militar.

Um apoio dos EUA a ações internas, possivelmente envolvendo militares e oposição civil, é mais viável. Esta possibilidade alinha-se com a história das relações entre os EUA e a América Latina e a Doutrina Monroe, impulsionada pelo senador Marco Rubio.

No contexto atual, a influência dos aliados de Maduro, como Rússia, Irã e Turquia, é limitada pela distância geográfica. No fim, Trump pode argumentar que combater o narcotráfico tornaria o mundo mais seguro, reforçando sua imagem.

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