O silêncio é cúmplice
O filme "Pássaro Branco" traz uma reflexão profunda sobre as consequências do ódio e da intolerância. A narrativa de Sara serve como um alerta sobre o poder das palavras e sua relação com o crescimento do antissemitismo no Brasil.
O filme “Pássaro Branco” emocionou o autor e sua esposa. A obra narra a história de Sara, uma sobrevivente da caçada nazista durante a 2ª Guerra Mundial. Ela fugiu e se escondeu por mais de um ano, relatando sua experiência ao neto Julian, que havia praticado bullying.
A lição de Sara: “O ódio começa com palavras”. O autor reflete sobre o crescimento do antissemitismo e critica a postura do presidente Lula, que faz declarações duras contra Israel. Ele observa que o Brasil abriga a 2ª maior comunidade judaica da América Latina, com 120 mil membros.
Até outubro de 2023: Lula criticou Israel sem ouvir as vozes da comunidade judaica, ignorando pedidos da Confederação Israelita do Brasil (Conib) para audiência.
Crescimento alarmante: Um estudo da Conib revelou 1.788 relatos de antissemitismo em 2024, representando um aumento de 350% em relação a 2022. O autor alerta para a omissão diante desse cenário perigoso.
A comunidade judaica: Ela é democrática e pacífica, mas clama por respeito. Enquanto isso, o embaixador Celso Amorim continua influente na diplomacia, alinhando-se à retórica da esquerda radical europeia.
A história do Brasil: Por 120 anos, o país manteve a paz interna. O autor critica a busca por conflitos externos, como com Irã e Venezuela.
Impacto das palavras: O estudo da Conib indica que postagens antissemitas aumentam com falas de Lula, o que correlaciona o antisemitismo ao discurso político.
Dados preocupantes: A pesquisa Global 100 da ADL revela que 26% da população brasileira demonstra crenças antissemitas, perpetuando estereótipos antigos.
Sinais alarmantes: O silêncio de judeus em posições de poder e a comparação de Israel ao nazismo não são apenas críticas, mas sinais preocupantes.
Reflexão final: A mensagem essencial do “Pássaro Branco” é a importância de reconhecer o mal e evitar a cumplicidade do silêncio. O ódio, que se inicia com palavras, pode ter consequências devastadoras.