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O tarifaço silencioso da distribuição de gás natural

Setor de gás natural enfrenta aumentos exorbitantes, impactando consumidores e a economia. A discussão sobre a essencialidade do serviço revela divergências entre a necessidade de expansão e o aumento das tarifas.

Setor de distribuição de gás natural no Brasil enfrenta reajustes exorbitantes.

A tarifa é regulada pelos estados e, nos últimos anos, tem aumentado continuamente.

Em 2023, algumas distribuidoras anunciaram reajustes de até:

  • Alagoas: 40%
  • Bahia: 31%
  • Rio Grande do Sul: 21%
  • Espírito Santo: 59%

O gás natural brasileiro é o mais caro das Américas, e esses aumentos afetam diretamente os consumidores.

Debate sobre o papel do gás natural: Distribuidoras e governos afirmam que a universalização do gás é essencial, mas esse argumento é contestado.

A maior parte da população não tem acesso ao gás natural. Exemplos mostram que lugares, como Brasília, não sofrem por falta dele, utilizando opções como o GLP.

Propostas para solução: Agências reguladoras devem realizar testes econômicos para investimentos e aprovar expansões que resultem em redução tarifária.

A alegação de que investimentos agressivos diminuem tarifas é considerada falaciosa.

Exceções: Sergipe e Santa Catarina conseguiram reduzir tarifas, provando que um gás competitivo é vital para o desenvolvimento econômico.

O atual aumento tarifário prejudica usuários e promove a desindustrialização, além de impulsionar o uso de combustíveis alternativos.

Problemas de monopólio: O transporte de gás por caminhões se torna, em certos casos, uma opção mais econômica que a distribuição por dutos subterrâneos.

A ineficiência do sistema atual pode levar à indenização das distribuidoras, enquanto dutos permanecem vazios.

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