O tecnofascismo e como não falar mal do governo nas redes sociais
Nomeações de líderes do setor tecnológico para a alta cúpula do Exército dos EUA refletem uma aliança crescente entre grandes corporações e o governo. O evento, que passou despercebido pela mídia, sinaliza uma nova era de controle onde o totalitarismo se disfarça de inovação.
Vitória do Tecnofascismo: Quatro executivos do setor de tecnologia foram nomeados Tenentes-Coronéis do Exército dos EUA em 13 de junho.
O anúncio foi feito pelo secretário do Exército Don Driscoll e passou despercebido pela grande mídia. As nomeações visam modernizar as capacidades do Exército, atraindo talentos do Vale do Silício.
A ideia de integrar executivos a estruturas militares não é nova e já havia sido mencionada anteriormente durante o governo de Joe Biden.
A autora comenta sobre a crescente união entre o Estado e mega-corporações, argumentando que essa colusão resulta em um novo tipo de totalitarismo que ignora a separação entre Estado e capital.
A Suprema Corte do Brasil possui uma página sobre a Agenda 2030, um plano de controle global criticado pela autora, que vê esse movimento como uma camuflagem para interesses privados.
O texto destaca uma postagem de Stephen Kanitz, que sugere maneiras de contornar a censura nas redes sociais. Sua proposta se baseia na lealdade institucional e na utilização de think tanks em vez de críticas públicas ao governo.
Kanitz recomenda que as críticas sejam feitas em instituições preparadas, mas a autora alerta para os financiadores dessas entidades, que incluem grandes corporações e fundações.
A autora vê o texto como uma síntese do sociocapitalismo, onde bilionários monopolistas e organizações financiadas dominam o debate público, em detrimento da vontade popular.
Ainsinuada a possibilidade de Kanitz refutar suas críticas, a autora expressa gratidão pela visão dele sobre o que considera uma abordagem infeliz que resume o conceito de capitalismo de Estado.