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O trabalho remoto mata a cultura da empresa?

Executivos de grandes empresas defendem o retorno ao escritório para fortalecer a cultura organizacional, mas pesquisas mostram que a rigidez nas políticas de presença pode prejudicar a satisfação dos funcionários. O desafio das companhias é equilibrar agilidade e a necessidade de flexibilidade em um mercado de trabalho em transformação.

Dara Khosrowshahi, CEO da Uber, afirmou que a obrigatoriedade de trabalhar no escritório três dias por semana visa "construir a cultura" da empresa para fomentar o crescimento.

A Amazon também retornou à rotina de cinco dias face a face, com Andy Jassy destacando a importância da interação. A cultura organizacional impacta inovação, lucratividade e retornos do mercado.

Embora os executivos enfatizem os benefícios da presença física, pesquisas indicam que funcionários preferem trabalhar remotamente, com uma queda na satisfação e aumento na rotatividade nas empresas que insistem na presença total no escritório.

A análise da CultureX e da Work Forward revelou que empresas que requerem trabalho presencial cinco dias por semana têm melhores notas em agilidade, mas pontuam pior em apoio, qualidade da liderança, toxidade e equilíbrio entre vida profissional e pessoal.

  • Empresas rígidas não necessariamente oferecem melhor cultura ou apoio.
  • Exemplos de agilidade incluem Nvidia, SpaceX e Tesla, que oferecem benefícios em troca de compromissos exigentes.
  • O equilíbrio entre trabalho remoto e presencial ainda é uma busca ativa.

Com o aumento do controle dos empregadores no mercado de trabalho, a insistência no trabalho no escritório pode ter um custo à cultura corporativa.

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