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Obama alerta para “crise política inédita” após assassinato de Charlie Kirk

Obama alerta para crise política após assassinato de ativista conservador. O ex-presidente critica a retórica divisiva e enfatiza a necessidade de liderança unificadora nos momentos de tensão.

Ex-presidente Barack Obama afirmou que os EUA enfrentam uma “crise política nunca vista antes” após o assassinato do ativista conservador Charlie Kirk, ocorrido em 10 de setembro enquanto falava em uma universidade em Utah.

Em evento na Pensilvânia, Obama classificou o crime como “horrível e trágico” e destacou a necessidade de liderança unificadora em tempos de alta tensão, apesar de discordar das ideias de Kirk.

Ele criticou a retórica de Donald Trump e seus aliados, que se referem a adversários como “inimigos”. Comparou a atual situação com ações de presidentes republicanos passados, como George W. Bush, que buscou acalmar os ânimos pós-11 de setembro.

O acusado do assassinato, Tyler Robinson, foi indiciado por homicídio e crimes relacionados a armas. Segundo a promotoria, ele atirou em Kirk por estar “farto de seu ódio”. A defesa pedirá pena de morte.

Aliados de Trump inicialmente culparam a esquerda e, após a prisão do suspeito, mudaram o foco para o combate ao discurso de ódio. O vice-presidente J.D. Vance pediu que pessoas que celebraram o crime fossem responsabilizadas publicamente.

A Casa Branca respondeu às críticas de Obama, chamando-o de “arquiteto da divisão política moderna” e citando sua retórica divisiva durante seu governo.

Embora ex-presidentes costumem evitar ataques a sucessores, Obama tem intensificado suas críticas a Trump, especialmente sobre políticas contra universidades, juízes e relações exteriores.

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