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Observadores e analistas veem violações no Equador, mas não indício de fraude

Analistas apontam irregularidades no processo eleitoral do Equador, mas não encontram evidências de fraude. A reeleição de Daniel Noboa gera críticas sobre o contexto democrático e o uso de estratégias clientelistas durante a campanha.

Conflito no Equador: Após um segundo turno tumultuado, analistas afirmam que houve irregularidades nas eleições, ligadas ao reeleito presidente Daniel Noboa, mas sem provas de fraude.

A recusa de Noboa em se afastar do cargo durante a campanha e o anúncio de auxílios estatais de até US$ 1.000 são destacados como ações clientelistas.

A força política de Luisa González, a Revolução Cidadã, alega que votos da candidata "desapareceram" e que Noboa teve um aumento impossível de votos. No entanto, observadores da OEA e do Parlasul validam a reeleição de Noboa.

As missões observaram que o sucesso de Noboa ocorreu em um contexto de debilidades democráticas. O relatório do Parlasul sugere revisar a possibilidade de o presidente declarar estado de exceção antes da votação.

A contagem de votos no Equador é feita sob monitoramento e os delegados têm acesso às atas finais. Até agora, o Revolução Cidadã não apresentou provas concretas de fraude.

Análises indicam que membros do RC reconheceram a vitória de Noboa, apesar da oposição de González. A inesperada diferença de 11 pontos no segundo turno indica que o apoio ao correísmo pode ter alcançado seu teto.

As acusações de fraude são vistas como retóricas em um ambiente democrático instável. Noboa, por sua vez, capitalizou o medo da população, associando González a regimes autoritários como os da Venezuela e Nicarágua.

A polarização está forte no país, e a vitória de Noboa fortaleceu sua posição, enquanto a corrente correísta impede a esquerda de crescer.

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