Ocidente aumenta pressão sobre Israel e exige que ajuda humanitária chegue a Gaza

Reino Unido suspende negociações comerciais com Israel em meio a protestos globais pela ofensiva em Gaza.

A comunidade internacional, incluindo a União Europeia (UE), exige a paralisação dos ataques israelenses e uma distribuição mais eficaz da ajuda humanitária aos palestinos.

A UE revisará seu relacionamento com Israel até que a ajuda chegue a Gaza, conforme declarou Kaja Kallas, autoridade diplomática do bloco.

O Canadá se uniu ao Reino Unido e à França pedindo “ação conjunta e concreta”, incluindo sanções contra Israel.

O governo britânico convocou a embaixadora israelense para explicações e o ministro Hamish Falconer criticou o bloqueio de ajuda como um crime “cruel e indefensável”.

O líder do Labour, Keir Starmer, denunciou ao Parlamento o bombardeio de crianças inocentes e considerou a entrada de alimentos em Gaza como “totalmente inadequado”.

Tom Fletcher, alto funcionário da ONU, alertou para um “genocídio” iminente em Gaza, onde 14.000 bebês correm risco de morte iminente.

Benjamin Netanyahu admitiu que a limitação da ajuda é resposta à pressão internacional, mas afirmou que isso não mudará seu foco na guerra contra o Hamas.

A ofensiva em Gaza já resultou na morte de mais de 53.000 pessoas, conforme autoridades palestinas.

Internamente, há crescente oposição à guerra, com Yair Golan criticando o governo Netanyahu por “colocar em risco” a existência de Israel.

Netanyahu respondeu às críticas de Golan acusando-o de “incitação selvagem” e de propagar libelos antissemitas.