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Ofensiva da oposição contra o STF deve esbarrar em limites constitucionais

Aliados de Bolsonaro articulam ataques ao STF, incluindo propostas de impeachment e mudança na composição da Corte. Especialistas alertam para riscos jurídicos e a possibilidade de uma crise institucional.

Prisão domiciliar de Bolsonaro: O ministro Alexandre de Moraes, do STF, decretou prisões domiciliares, intensificando o embate político entre a oposição e o Judiciário.

Articulações da oposição: Aliados de Bolsonaro preparam uma ofensiva contra o STF, com propostas para enfraquecer seus poderes, incluindo:

  • Impeachment de ministros do STF;
  • Limitação de decisões monocráticas;
  • Fixação de mandatos para ministros;
  • Aumento do número de ministros na Corte.

Propostas polêmicas: A ideia de ampliar o número de ministros, atualmente em 11, exige emenda à Constituição e pode desequilibrar os Poderes. Juristas alertam que isso criaria uma Corte com menos coesão.

Impeachment de ministros: A busca por responsabilizar juízes por interpretações jurídicas é considerada ilegal. Somente casos de corrupção ou desvio grave justificariam tal ação.

Mandatos para ministros: A proposta visa maior rotatividade, mas não afetaria ministros já nomeados, diminuindo seu apelo político imediato.

Limitação de decisões monocráticas: Esta proposta conta com suporte técnico e político, buscando responsabilização para decisões de um único ministro, o que poderia afetar a dinâmica da Corte.

Crise institucional: Tais movimentações da oposição podem gerar uma crise, trazendo à tona questionamentos sobre a legitimidade dos poderes. Ações juridicamente frágeis podem ser aprovadas caso ganhem apoio político.

Impacto na democracia: Beçak observa que o atual conflito pode aumentar o risco de erosão democrática, com propostas que ameaçam a separação dos Poderes. Apesar da inelegibilidade de Bolsonaro, sua figura continua a mobilizar a direita.

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