Oferta de leitos vai aparecer e Plano B é Belém, diz presidente da COP30
COP30 mantém Belém como sede, apesar de críticas sobre infraestrutura e preços altos de hospedagem. O governo brasileiro busca soluções para garantir a participação efetiva de delegados e sociedade civil no evento.
Pressão internacional: A COP30 enfrenta cobranças para não ocorrer em Belém (PA) devido à falta de estrutura hoteleira e preços abusivos.
André Corrêa do Lago, presidente da conferência no Brasil, acredita que a oferta de acomodações irá aumentar. Ele afirmou: “não tem Plano B” e destacou o simbolismo de realizar o evento na cidade, que representa a realidade das cidades em desenvolvimento.
Infraestrutura em melhoria: O governo federal e o governo do Pará estão investindo em infraestruturas e saneamento local. A dificuldade atual é o preço das hospedagens, que aumentaram em até dez vezes em comparação com valores normais.
Corrêa do Lago explicou que a legislação brasileira não permite intervenção nos preços do mercado privado. Há esforços para encontrar uma "solução legal" para reduzir esses valores, liderados pela Secretaria Extraordinária da COP30.
Impacto nas negociações: A presença de delegados, sociedade civil, empresários e acadêmicos é essencial. A alta de preços pode afetar a participação e negociar as demandas internacionais.
Reuniões da ONU Clima: Uma reunião convocada pela UNFCCC recebeu pedidos de que a COP30 não ocorra em Belém. O governo brasileiro, mesmo sob pressão, mantém a sede na Amazônia, conforme desejo do presidente Lula.
Contexto das críticas: As preocupações foram levantadas durante a reunião do Bureau da COP, com a presença de representantes de diversas regiões que questionaram a falta de acomodações na cidade sede.