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Oncoclínicas gera caixa e reduz dívida, mas sofre com impairment

Oncoclínicas reporta prejuízo de R$ 750 milhões após impairment e redução de receitas, mas CFO garante que impacto é transitório. A empresa busca recomposição de receitas com novo acordo comercial com a Hapvida para ampliar atendimento a pacientes em quimioterapia e radioterapia.

Oncoclínicas apresenta resultados mistos no último trimestre:

  • Melhorias: Aumento no capital de giro, redução do capex e geração de caixa operacional.
  • Dívida líquida: Redução orgânica de mais de R$ 110 milhões.

Impactos negativos:

  • Perda de R$ 100 milhões em receita devido à política conservadora de diminuição da exposição a planos de saúde inadimplentes.
  • Impairment de quase R$ 800 milhões relacionado à Unimed Rio.
  • Prejuízo reportado: R$ 750 milhões e EBITDA negativo de R$ 528 milhões.

Resultados ajustados:

  • Lucro líquido: R$ 42,3 milhões.
  • EBITDA ajustado: R$ 272 milhões com margem de 17,4%.

Acordo comercial: Com a Hapvida, atendendo 600 mil beneficiários na Grande São Paulo e 9 milhões a nível nacional.

Dados operacionais:

  • Prazo de recebíveis reduzido de 112 dias para 107 dias.
  • Capex: R$ 32 milhões, em queda em comparação aos trimestres anteriores.
  • Dívida líquida reduzida para R$ 3,25 bilhões.

Perspectivas: A expectativa é de manter a redução da dívida e gerar caixa, apesar da alavancagem ter subido para 2,8x EBITDA.

Valor de mercado: Oncoclínicas avaliada em R$ 3,6 bilhões, com ações caindo quase 50% nos últimos 12 meses.

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