Onda de calor extremo atinge Europa, causa mortes e agrava incêndios florestais
Onda de calor na Europa causa mortes e intensos impactos sociais e ambientais. Países como Espanha, França e Itália enfrentam recordes de temperatura e aumento no atendimento médico.
Intensa onda de calor atinge a Europa desde o final de junho, causando graves impactos na saúde pública, meio ambiente e na rotina dos países afetados.
Espanha, Itália e França são os mais atingidos, com temperaturas acima de 46°C, resultando em pelo menos oito mortes confirmadas até início de julho.
Impactos na Espanha:
- Quatro mortes relacionadas ao calor, incluindo uma criança de dois anos na província de Tarragona.
- Dois trabalhadores faleceram em incêndio florestal na Catalunha, que consumiu 40 km² de vegetação.
- Vítimas também em Extremadura e Córdoba.
França enfrenta temperaturas extremas:
- Último andar da Torre Eiffel encerrado; termômetros chegaram a 42°C.
- Mais de 2.200 escolas fecharam suas portas.
- Serviço de emergência atendeu mais de 300 casos por insolação.
- Duas mortes confirmadas e alerta vermelho na região central.
Casos na Itália:
- Dois homens, acima de 60 anos, morreram na Sardenha devido ao calor.
- Alertas vermelhos para 18 cidades e aumento de 20% nos atendimentos emergenciais.
- Incêndios florestais causaram cortes preventivos de eletricidade.
Incêndios florestais e riscos adicionais:
- Incêndios em pelo menos quatro países, incluindo Grécia e Suíça.
- Na Alemanha, 40°C foi registrado em várias localidades.
Portugal também severamente afetado:
- Aumento de 69 mortes acima do esperado, principalmente entre pessoas com 85 anos ou mais.
- Temperaturas recordes de 46,6°C em Beja e 46°C em Alvega.
Calor extremo como reflexo das mudanças climáticas: Especialistas alertam que esse calor é um indicativo claro das mudanças climáticas, chamando-o de “assassino silencioso”.
Recomendações: Hidratação constante, evitar exposição direta ao sol e cuidados especiais com idosos e vulneráveis.
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