Onda de calor na Europa deve diminuir nos próximos dias, mas alívio pode durar pouco
Onda de calor extrema na Europa provoca alertas vermelhos e ameaça sistemas de energia. Enquanto algumas regiões podem ter alívio temporário, o calor intenso persiste, afetando a saúde e a infraestrutura.
A Europa enfrenta uma intensa onda de calor nesta quarta-feira (2), com alívio de curta duração previsto.
Autoridades de saúde emitiram alertas vermelhos devido ao clima extremo causado por um sistema de alta pressão conhecido como cúpula de calor.
Na França, **máximas** podem chegar a 39°C, embora o pico tenha sido de 41,3°C em Nîmes na terça-feira. A Torre Eiffel permanece fechada para visitantes.
Na Alemanha, o Vale do Alto Reno e a região de Kraichgau também podem alcançar 39°C.
O clima extremo gerou alertas de calor em grande parte da Europa, com **temperaturas** que podem bater recordes neste verão, agravadas pelas mudanças climáticas.
O calor eleva a demanda por energia, afetando principalmente a geração nuclear. Na França, a água aquecida dos rios limita o resfriamento dos reatores. A Axpo Holding AG na Suíça fechou um reator devido ao aquecimento do rio Aare.
Embora algumas áreas noroeste e centro da Europa tenham alívio breve, a alta pressão deve retornar em meados de julho.
Na Espanha, temperaturas devem exceder a média pelo restante do mês, enquanto em Portugal, por mais fresco, ainda há alertas em vários distritos.
Junho foi o mês mais quente já registrado no Reino Unido e na Espanha. A primavera no Reino Unido foi a mais seca em um século, e a precipitação em Potsdam, Alemanha, foi a mais baixa desde 1890, segundo o Instituto Potsdam para Pesquisa de Impacto Climático.