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Onde a Apple falhou: como a Xiaomi conseguiu passar de celular para carro elétrico

Xiaomi se destaca na indústria automotiva ao lançar SUV elétrico, superando a Apple em demandas. Com mais de 289.000 pedidos em uma hora, a empresa amplia sua presença no mercado, focando em acessibilidade e integração com usuários da Apple.

Lei Jun, fundador e chairman da Xiaomi, destacou a Apple durante o evento de lançamento do novo SUV elétrico da empresa em Pequim.

Ele mencionou que, desde que a Apple desistiu de seu projeto automotivo, a Xiaomi teria dado atenção especial aos usuários de iPhone, permitindo uma sincronização perfeita entre seus dispositivos e os veículos.

A Xiaomi registrou mais de 289.000 pedidos em uma hora após o anúncio do SUV, superando as vendas do seu primeiro veículo elétrico, um sedã lançado anteriormente.

A aquisição de pedidos e o sucesso da Xiaomi contrastam com o fracasso da Apple em fabricar um carro, reforçando a reputação de Lei e destacando a eficácia da abordagem da Xiaomi em um mercado já maduro na China.

A empresa se inspira em design de marcas como Tesla e Porsche e mantém o conceito de acessibilidade que atrai a geração Z.

A Xiaomi estabeleceu uma meta de entrega de 350.000 unidades em 2025, superando sua meta anterior, impulsionada pela alta demanda e produção.

Enquanto isso, a produção da Xiaomi enfrenta desafios em comparação com grandes montadoras como BYD e Tesla, que possuem maior escala de vendas e um portfólio diversificado.

A principal marca de automóveis da China, a BYD, vendeu cerca de 4,3 milhões de veículos elétricos e híbridos no último ano, mostrando a concorrência acirrada que a Xiaomi terá pela frente.

Embora a Xiaomi se posicione fortemente no setor, os desafios incluem requisitos regulatórios, logística e competição com empresas estabelecidas.

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