Onde está o urânio do Irã? País diz ter retirado o material antes de ataque e EUA buscam informações
Análise do impacto do ataque revela incertezas sobre as reservas de urânio do Irã. País ainda pode ocultar material nuclear, levantando preocupações internacionais sobre segurança e resiliência do programa atômico.
Atak dos EUA no Irã: No sábado, 21, os Estados Unidos atacaram instalações nucleares do Irã, com o presidente Donald Trump afirmando que foram "obliteradas". O impacto real está sendo avaliado e a situação das reservas de urânio enriquecido do Irã é uma preocupação.
Remoção do material: Autoridades iranianas revelaram que o urânio radioativo foi removido dias antes do ataque, sem detalhes sobre o novo local. O Irã possui cerca de 400 kg de urânio a 60%, suficiente para cerca de dez bombas nucleares.
Risco e estratégia: Israel e EUA continuarão a ofensiva nuclear até que o Irã pare seu programa ou aceite um acordo. A ocultação do urânio pode permitir a retomada secreta do programa nuclear.
Comunicação com a IAEA: O diretor-geral da Agencia Internacional de Energia Atômica (IAEA), Rafael Grossi, recebeu uma carta do chanceler iraniano sobre medidas de proteção ao equipamento nuclear, afirmando que transferências de material devem ser declaradas.
Extensão dos danos: Os danos das instalações, como Fordow, Esfahan e Natanz, estão sendo analisados, com impactos significativos esperados. O vice-presidente JD Vance afirmou que o governo busca informações sobre o urânio.
Processo de enriquecimento: O urânio natural é transformado em gás e enriquecido usando centrífugas. O isótopo U-235 é vital para energia e armamento, com concentrações diferentes gerando níveis variados de radiação e aplicações.
Perigos do urânio: Quanto maior a concentração de U-235, mais power radioativo é, aumentando seu uso em fins nucleares e médicos, como a irradiação para tratamento de câncer.