HOME FEEDBACK

Onde estão as bases dos EUA no Oriente Médio sob risco após ataques do Irã ao Qatar

O ataque iraniano à base de Al-Udeid no Qatar marca uma intensificação das tensões entre os EUA e o Irã na região. Com uma presença militar significativa, os Estados Unidos procuram conter as ameaças de grupos armados e assegurar a estabilidade no Oriente Médio.

Estados Unidos mantêm bases militares em diversos países do Oriente Médio, incluindo o Qatar, que foi alvo de um ataque iraniano nesta segunda-feira (23). As bases permitem que Washington responda a ameaças na região, como os ataques dos rebeldes houthis no Iémen e as tensões entre Israel e Irã.

Os iranianos lançaram mísseis contra a base de Al-Udeid no Qatar, em retaliação ao bombardeio americano de instalações nucleares. O governo dos EUA informou que o ataque foi limitado, sem vítimas. Alega-se também que o alvo foi a base de Ain al-Asad no Iraque, mas o Pentágono negou a existência de ameaça concreta.

Desde o início da guerra entre Hamas e Israel, forças americanas têm sido frequentemente atacadas por milícias apoiadas pelo Irã. Como resposta, os EUA ampliaram sua presença militar na região, enviando esquadrões aéreos e navios, como o USS Nimitz.

Navios americanos agora escoltam embarcações comerciais no mar Vermelho e no golfo de Áden para proteger contra ataques dos houthis. Embora um cessar-fogo tenha sido estabelecido em maio de 2025, a ameaça continua.

A estrutura militar americana no Oriente Médio inclui 19 instalações em países como Bahrein, Kuwait e Israel. O Qatar abriga o quartel-general do Comando Central dos EUA e tem quase 8.000 soldados americanos. A presença militar americana no Qatar foi estendida por mais dez anos em 2024.

Atualmente, existem cerca de 40 mil militares americanos na região, um número reduzido em relação a 2024, mas acima da média dos anos anteriores. Recentemente, o USS Carl Vinson e o USS Nimitz foram reposicionados para aumentar a prontidão militar devido a tensões crescente no Golfo.

Leia mais em folha