HOME FEEDBACK

Onde investir na América Latina no segundo semestre, segundo analistas de bancos

O impulso nas bolsas da América Latina é sustentado por um ambiente favorável a investimentos e pela resiliência de setores chave, como mineração e agroindústria. Apesar do desempenho positivo da maioria dos mercados, a Argentina se destaca com perdas, influenciadas por fatores políticos e os resultados das empresas.

Desempenho das Bolsas da América Latina em 2025: As bolsas da região superaram expectativas na primeira metade de 2025, impulsionadas por um ambiente favorável a ativos de risco e mudanças de fluxo de investimentos.

Fatores Favoráveis: O fortalecimento das moedas locais, a moderação da inflação (especialmente no Brasil e Chile) e a resiliência de setores como mineração e agroindústria foram cruciais para o rali.

Crescimento do Brasil: A bolsa brasileira teve um aumento de 31,8% em dólares, com o Ibovespa subindo 10,49% em reais. O setor financeiro é visto como promissor devido à expectativa de cortes de juros e potenciais altos em ações locais.

Desempenho do México: O índice S&P BMV/IPC do México também apresentou alta de mais de 30% em dólares, com o setor exportador mostrando crescimento mesmo diante de tensões comerciais. As ações da Coca-Cola FEMSA são destacadas como uma top pick.

Oportunidades na Colômbia: Em renda variável e fixa, a Colômbia oferece oportunidades devido a eventos corporativos. A integração do Davivienda com o Scotiabank pode gerar valorizações adicionais.

Setor Mineiro no Chile e Peru: O setor mineiro continua em alta, destacando-se em ambos os países, especialmente com o cobre e ouro como opções de investimento. O JPMorgan recomenda ações específicas para capturar melhorias políticas e econômicas.

Desafios na Argentina: A Argentina é a única na região com perdas, com o Merval caindo -31,91%. Os analistas observam um cenário volátil, focando em ações do setor financeiro e energia, enquanto recomendam cautela na alocação de ativos.

Recomendações Finais: Especialistas sugerem diversificação em portfólios, incorporando ativos de renda fixa e variável, e mantendo exposição ao dólar para mitigar volatilidade.

Leia mais em bloomberg