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ONG denuncia manipulação em relatório dos EUA sobre direitos humanos

Human Rights Watch critica relatório dos EUA por omitir abusos em países aliados e destacar violações em nações opostas. A ONG alerta que a manipulação de dados compromete a credibilidade do documento e a defesa dos direitos humanos.

Human Rights Watch (HRW) acusa os Estados Unidos de manipulação política em relatório anual sobre direitos humanos, publicado em 12 de setembro.

A HRW destaca que o governo de Donald Trump ignorou violações em países aliados, como El Salvador, Hungria e Israel, enquanto aponta pioras em Brasil e África do Sul.

Sarah Yager, da HRW, afirmou que o relatório é um "exercício de encobrimento" e que o governo minou a credibilidade do informe ao omitir abusos de categorias como mulheres e pessoas LGBTQIA+.

Sobre o Brasil, o relatório menciona uma piora na liberdade de expressão vinculado a investigações do STF e à restrição ao discurso de apoiadores de Jair Bolsonaro.

A HRW e analistas denunciam que a extrema-direita no Brasil distorce a realidade judicial para alegar censura e perseguição.

A Procuradoria-Geral da República (PGR) investiga Bolsonaro por pressões para anular a eleição de 2022 e planos para prender autoridades.

O relatório também ignora os abusos em Israel, como deslocamento forçado de palestinos em Gaza e a destruição de infraestrutura essencial.

No caso de El Salvador, o documento alega que "não houve relatos confiáveis de violações significativas", apesar das denúncias de prisões arbitrárias e abusos às liberdades individuais.

Na Hungria, o governo minimiza os abusos contra instituições democráticas e direitos LGBT. E na África do Sul, menciona a nova lei de expropriação que preocupa minorias raciais.

A HRW critica a posição dos EUA em relação a países aliados e as omissões significativas em seu relatório.

Com informações da Agência Brasil

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