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ONG ligada ao PT concentra R$ 640 milhões em programa de cisternas, diz jornal

ONG ligada ao PT concentra 85% dos recursos para o programa de cisternas, com repasses significativos a entidades afiliadas ao partido. Auditorias apontam falhas na execução do programa, levantando questões sobre a alocação de recursos e critérios de seleção.

ONG do PT concentra 85% de recursos do programa de cisternas: A Associação Um Milhão de Cisternas para o Semiárido (P1MC) recebeu R$ 640,1 milhões em 2023, equivalente a 85% do total do programa, que conta com orçamento de R$ 755,8 milhões.

A P1MC, presidida por integrantes do Partido dos Trabalhadores (PT), foi beneficiada pela decisão do governo Lula de ampliar o programa criado para garantir acesso à água potável no semiárido.

Contratação criticada: O modelo prioriza ONGs com experiência, resultando na concentração de recursos na P1MC. Destacam-se 37 ONGs subcontratadas, que receberam juntas R$ 152 milhões.

Entre as subcontratadas, incluem-se a Cooperativa para o Desenvolvimento Rural do Piauí (Cootapi) e a Comtacte, com valores recebidos de R$ 9 milhões e R$ 4,6 milhões, respectivamente.

Falhas identificadas: Um relatório da Controladoria-Geral da União (CGU) apontou problemas em 31% das 205 cisternas auditadas, com 10% delas inutilizáveis.

O ministério afirma que vínculos político-partidários não foram considerados na contratação, priorizando critérios técnicos.

A P1MC defende sua atuação como legal e auditável, destacando seu histórico no atendimento a 1,2 milhão de famílias no semiárido.

Investigações em curso: A Polícia Federal, o TCU e a CGU estão apurando o programa e suspeitas de má gestão de recursos. Além disso, o ministério se viu envolvido em polêmicas relacionadas à distribuição de alimentos.

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