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ONGs buscam alternativas após cortes de Trump em ajuda internacional

Corte de verbas dos EUA impacta organizações que atuam em prol da igualdade no Brasil. Especialistas alertam para a necessidade de reestruturação e novas estratégias de financiamento diante da crise na ajuda humanitária.

Corte de verbas "woke" nos EUA impacta ONGs no Brasil

O corte de verbas para projetos alinhados à agenda “woke” anunciado pelo governo Trump afeta diversas organizações no Brasil.

A Usaid foi a primeira agência atingida, responsável por 42% da ajuda humanitária global em 2024.

Organizações como o Acnur e a Cáritas Brasileira foram as mais impactadas:

  • Quase 2 mil pessoas sem apoio.
  • Cerca de 4 mil refugiados sem assistência básica.
  • Mais de 29 mil em dificuldades para pedir asilo.

Davide Torzilli, do Acnur, destaca a gravidade da situação.

A Cáritas suspendeu repasses para projetos essenciais e, mesmo assim, busca alternativas.

Franklin Félix, da Abong, ressalta a necessidade de fortalecer alianças nacionais para garantir apoio às ONGs.

Paula Fabiani, do IDIS, observa o receio nas fundações americanas e acredita que as ONGs brasileiras se destacarão pela resiliência.

Amalia Fischer, fundadora do fundo ELAS+, alerta sobre os riscos de retrocessos em temas de desigualdade.

Fabiani propõe novas narrativas para superar os cortes e prediz que a filantropia brasileira se tornará mais efetiva.

O 13º Congresso do GIFE destacou a importância do Investimento Social Privado diante dos desafios.

Abigail Disney trouxe reflexões sobre responsabilidade social no evento.

A pergunta se mantém: Como as fundações do Brasil se posicionarão frente a estas questões?

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