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ONS aciona térmicas e pede prontidão total para enfrentar risco de déficit de energia

ONS solicita usinas termelétricas a maximizar geração e prontidão para atender demanda elétrica. A medida visa evitar falta de potência nos horários críticos durante o período seco e a transição para o período chuvoso.

ONS solicita maximização da geração de térmicas

O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) enviou cartas nesta segunda-feira (30) a donos de usinas termelétricas do Brasil, pedindo a maximização da disponibilidade de geração para garantir o atendimento elétrico nos próximos meses.

O comunicado foi direcionado a mais de 40 empresas, incluindo Petrobras, Eneva, Âmbar, GNA, Neoenergia e Eletronuclear. As usinas devem relatar restrições à disponibilidade, como manutenções programadas e falta de combustível.

O objetivo é evitar que, em situações de emergência, a indisponibilidade de recursos impeça o despacho de usinas. O diretor de Operação do ONS, Christiano Vieira, destacou a necessidade de acionamento das térmicas nos horários de ponta, especialmente nos meses de transição entre períodos seco e chuvoso.

Embora a geração eólica aumente na "safra dos ventos" (julho a setembro), o ONS alerta para o risco de déficit de potência de 4 GW, conforme identificado no PMO. O cancelamento do leilão de reserva de capacidade levou o operador a buscar alternativas, como a antecipação de contratos de térmicas do certame de 2021.

Novas medidas estão sendo estudadas pelo CMSE (Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico) para assegurar a capacidade necessária nos próximos meses.

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