ONU acusa Israel de atirar contra ambulâncias e matar 15 socorristas em Gaza
Investigação do Exército israelense é aberta após a morte de 15 trabalhadores humanitários em Gaza. A ONU expressa preocupação sobre possíveis crimes de guerra ligados ao incidente, enquanto autoridades de Tel Aviv defendem suas ações.
Exército de Israel investiga morte de 15 pessoas após tiroteio contra ambulâncias na Faixa de Gaza.
O incidente ocorreu em 23 de março e levantou suspeitas de crimes de guerra, segundo as Nações Unidas.
O Crescente Vermelho palestino confirmou que os corpos de 15 socorristas foram recuperados, incluindo:
- 8 médicos do Crescente Vermelho
- 6% da Defesa Civil de Gaza
- 1 funcionário da ONU
O tenente-coronel Nadav Shoshani, porta-voz do Exército, afirmou que o caso foi encaminhado para investigação.
Na quarta (2), Jonathan Whittall, da ONU, destacou que corpos foram encontrados em uma vala comum em Rafah.
Whittall descreveu a cena: “As ambulâncias foram atingidas uma a uma”. O Exército israelense não negou ter atacado ambulâncias, consideradas suspeitas.
Uma fonte militar revelou que houve tentativas de coordenar a retirada dos corpos, mas eles foram cobertos para evitar deterioração.
A ONU expressou preocupação com as mortes. O Alto Comissariado, Volker Türk, criticou os assassinatos de trabalhadores humanitários, questionando sobre a prática de crimes de guerra pelo Exército israelense.