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ONU diz que plano de assentamento israelense viola acordo internacional

A ONU alerta que a construção de assentamentos israelenses na Cisjordânia viola o direito internacional e ameaça a segurança dos palestinos. O plano, defendido por líderes israelenses, pode comprometer a ideia de um Estado palestino ao dividir a região em enclaves.

ONU considera ilegal o plano de Israel para construir novas casas na Cisjordânia e perto de Jerusalém Oriental.

Em declaração feita no dia 15 de setembro, o escritório de direitos humanos da ONU alertou que a medida pode provocar o despejo forçado de palestinos, configurando um crime de guerra.

O ministro das Finanças israelense, Bezalel Smotrich, prometeu avançar um projeto de assentamento que, segundo ele, "enterraria" a ideia de um Estado palestino.

O porta-voz da ONU destacou que o plano dividiria a Cisjordânia em enclaves isolados, caracterizando como ilegal a transferência de população civil por uma potência ocupante.

Atualmente, cerca de 700 mil colonos israelenses habitam entre 2,7 milhões de palestinos na região. A anexação de Jerusalém Oriental pela Israel em 1980 não é reconhecida por muitos países.

A maior parte da comunidade internacional argumenta que a expansão dos assentamentos prejudica a viabilidade de uma solução de dois Estados, que buscaria coexistir com Israel.

O plano prevê um Estado palestino em Jerusalém Oriental, Cisjordânia e Gaza, territórios capturados por Israel na Guerra de 1967. Israel defende seus assentamentos com base em laços históricos e questões de segurança.

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