ONU, Rússia e árabes condenam ataques de Israel em Gaza; EUA dizem que Hamas escolheu guerra
Reações internacionais se intensificam após novos bombardeios israelenses, com organizações e países clamando por negociações de paz e expressando preocupação com a escalada da violência. A ONU e líderes árabes destacam o impacto devastador dos ataques sobre civis, especialmente crianças, exigindo um cessar-fogo imediato.
Países árabes e organizações de direitos humanos condenaram os ataques de Israel na Faixa de Gaza nesta terça-feira (18).
Os Estados Unidos afirmaram que o Hamas "escolheu a guerra" ao não libertar reféns.
O porta-voz do Conselho de Segurança Nacional, Brian Hughes, declarou que o Hamas poderia ter estendido o cessar-fogo, mas optou pela recusa. Os bombardeios israelenses resultaram em ao menos 400 mortes, incluindo crianças.
O alto comissário de direitos humanos da ONU, Volker Turk, expressou horror e afirmou que isso "aumentará a miséria" da população palestina.
Ajith Sunghay, da ONU, chamou a retomada dos bombardeios de trágica e ressaltou a inaceitabilidade de repetir cenas de violência.
O Qatar condenou os ataques e solicitou a retomada das negociações de cessar-fogo. A Turquia classificou os bombardeios como uma nova fase na "política de genocídio" de Israel, afirmando que isso representa um risco para a paz no Oriente Médio.
A Rússia também se manifestou, condenando ações que resultem em mortes de civis e lamentando a retomada da operação militar israelense.