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Operação ‘Martelo da Meia-Noite’: veja os 4 passos do ataque dos EUA contra o Irã

Estados Unidos realizam operação militar com bombardeios a instalações nucleares do Irã. Ataque foi desenvolvido em segredo e visa neutralizar ameaças ao interesse nacional e à segurança de aliados.

Sumário da Operação Martelo da Meia-Noite

Operação Martelo da Meia-Noite, dos Estados Unidos, destruiu três instalações nucleares do Irã: Fordow, Isfahan e Natanz. O ataque combinou submarinos, ataques aéreos precisos, e manobras diversionistas.

O general Dan Caine, chefe do Estado-Maior das Forças Armadas, destacou que poucos estavam cientes dos detalhes do plano, que causou danos graves às instalações. O bombardeio ocorreu após a tentativa de negociação diplomática pelo presidente Donald Trump, após romper o acordo nuclear em 2018.

Trump se uniu a Israel em ataques contra o programa nuclear iraniano. O secretário de Defesa, Pete Hegseth, afirmou que os objetivos eram neutralizar ameaças aos interesses dos EUA. Ele acrescentou: "Nossa missão não visava mudança de regime".

No ataque, realizado entre 21 e 22 de outubro, mais de 125 aeronaves participaram, incluindo os bombardeiros B-2 Spirit. Essa operação foi um dos maiores ataques com B-2 na história dos EUA. A coordenação foi crucial; B-2 se dirigiram a oeste como uma distração, enquanto outros seguiam para o leste.

O B-2 é um armamento estratégico avançado, projetado para penetrar defesas aéreas. Antes dos bombardeios, um submarino disparou mísseis Tomahawk contra alvos importantes. Durante a missão, foram lançadas 14 GBU-57, bombas anti-bunker capazes de atingir até 60 metros de profundidade.

Um submarino também lançou mísseis Tomahawk contra a planta nuclear de Isfahan. Esses mísseis, utilizados pela primeira vez na Guerra do Golfo, são projetados para voar a baixas altitudes e altas velocidades.

Fontes: Estadão Conteúdo e AFP

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