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Operações suspeitas registradas pelo Coaf crescem 766% em 9 anos

Crescimento alarmante nas comunicações de operações suspeitas reflete aumento das atividades ilícitas no Brasil. Estudo revela a importância do Coaf no combate à lavagem de dinheiro e à organização criminosa.

Aumento nas Comunicações de Operações Suspeitas

Entre 2015 e 2024, houve um crescimento de 766,6% nas COS (Comunicações de Operações Suspeitas) enviadas ao Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras), passando de 296.183 para 2.566.713 registros.

Os dados são do estudo “Lavagem de dinheiro e enfrentamento ao crime organizado no Brasil”, lançado em 25 de junho de 2025 pelo grupo Esfera e o Fórum Brasileiro de Segurança Pública.

As COS são relatórios de indícios de ilicitude feitos por bancos, corretoras, cartórios e outros, como:

  • Fraude
  • Movimentações incompatíveis
  • Recursos de origem obscura
  • Uso de terceiros
  • Valores fragmentados

O Coaf é essencial no combate à lavagem de dinheiro, processo que criminosos usam para ocultar os produtos de seus delitos. Ao identificar suspeitas, o Coaf avisa o Ministério Público para investigações.

No mesmo intervalo, o número de RIFs (Relatórios de Inteligência Financeira) cresceu 335,9%, de 4.304 em 2015 a 18.762 em 2024. Os RIFs são enviados às autoridades para investigação quando indícios de crime são encontrados nas COS.

O estudo propõe fortalecer as instituições brasileiras e combater a criminalidade por meio da inteligência financeira, sob a ótica “follow the money”.

O lançamento ocorreu no IDP (Instituto Brasileiro de Ensino, Desenvolvimento e Pesquisa), em Brasília, com a presença de destacadas autoridades, incluindo os ministros Gilmar Mendes (STF) e Bruno Dantas (TCU), e o procurador-geral da República Paulo Gonet.

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