Opinião | A estratégia de ofender ao invés de debater que alimenta o bolsonarismo e o petismo

No cenário atual, a **discussão de ideias** tende a ser substituída por brigas emocionais, especialmente nas redes sociais.

As pessoas não se dedicam mais a **recompor argumentos** ou analisar textos. O que prevalece é o ataque rápido e sem reflexão, onde o objetivo é **desmoralizar** o oponente.

Esse comportamento se intensifica em momentos críticos, como o **julgamento de Jair Bolsonaro** pela tentativa de golpe de Estado. Neste contexto, **argumentos perdem valor**, enquanto a luta pela vitória se torna prioritária.

Bolsonaristas propagam a ideia de que o **Judiciário** está a serviço da esquerda, ignorando possíveis falhas de Bolsonaro como causa de sua derrota. A retórica se torna agressiva e polarizadora.

Um exemplo dessa hostilidade é **a declaração de Jair Bolsonaro**, que critica seu adversário Lula e desafia o sistema político, mostrando o clima bélico na sociedade.

Por outro lado, o **PT** também adota uma postura severa, clamando por punições drásticas para os envolvidos em **atos de vandalismo** em 8/1, tornando qualquer ponderação suspeita.

A polarização é evidente: cada grupo aplaude e critica seus líderes de maneira acrítica. No entanto, há um apelo para que as pessoas considerem a diversidade de **perspectivas** e a complexidade nas opiniões, em vez de aderirem a uma visão maniqueísta.

A crescente hostilidade entre **Bolsonaro e Lula** culmina em desejos de encarceramento mútuo, sendo questionável se essa linha de pensamento se fixa em justiça ou vingança.

Por fim, o texto conclui que um país em conflito permanente não poderá prosperar em **harmonia**. É fundamental reconhecer que **divergências** são parte da democracia e que as visões sobre a realidade são múltiplas.