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Opinião | A política fiscal do governo Lula continua operando para os juros subirem no País

Banco Central eleva a Selic para 14,25% em meio a tensões entre política fiscal e monetária. Expectativa é de juros mais altos para conter a inflação, enquanto governo intensifica gastos para conquistar apoio popular.

Copom aumenta juros da Selic em 1 ponto porcentual para 14,25% ao ano, decisão unânime. Este é o mesmo nível da crise econômica do governo Dilma Rousseff.

A expectativa do Banco Central é aumentar os juros novamente em maio, possivelmente 0,75 ponto porcentual (para 15,0% ao ano).

O Copom não revelou planos para reuniões futuras, aguardando o comportamento da inflação e da economia.

É considerado improvável que os atuais níveis de juros sejam suficientes para controlar a inflação. A política fiscal do governo Lula vai na contramão do Banco Central, com aumento de gastos enquanto o BC busca reduzir a liquidez no mercado.

O presidente Lula está focado em aumentar a distribuição de benefícios financeiros para ganhar apoio popular, potencializando a demanda sem aumento na produção.

A inflação pode aumentar se o governo não agir, pressionando o Banco Central para elevar a Selic novamente.

Outro fator de inflação é a política comercial protecionista dos EUA e suas reações por parte de outros países. O Fed sinalizou que espera inflação transitória devido ao aumento das tarifas.

Embora haja resistência à nova alta da Selic, o Banco Central precisa defender a moeda.

O governo deve encontrar outros responsáveis para os problemas econômicos, já que a maioria dos diretores do BC foi escolhida por Lula.

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