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Opinião | Artifício do governo para reduzir a inflação teve vida curta, e índice volta a disparar em fevereiro

Alta da inflação em fevereiro acende alerta sobre a economia brasileira e leva a novas discussões sobre a política fiscal do governo. Com os preços dos alimentos e serviços em ascensão, o Banco Central deve continuar a elevar a Selic para conter a pressão inflacionária.

Inflação de Fevereiro subiu 1,31%, a mais alta para o mês desde 2003.

O governo aplicou um bônus da usina de Itaipu em janeiro, reduzindo a conta de luz em 14,21%. Entretanto, em fevereiro, a conta voltou a subir, com alta de 16,8%.

Essa situação reflete o atraso econômico do governo Lula, que continua acreditando em intervenções estatais para estímulo do PIB e controle de preços.

Recentes propostas em diversas pastas têm gerado ruído e resultados ineficazes, como o anúncio que tenta baratear alimentos, enquanto estes sobem pela sexta vez consecutiva, com alta de 0,79% em fevereiro.

  • Ovos de galinha: 15,39% de aumento
  • Café moído: 10,77% de aumento
  • Alta total em 12 meses: 7,1% nos alimentos

A supersafra esperada e uma possível queda do dólar são as únicas alternativas para reduzir os preços.

O IPCA acumulado em 12 meses ultrapassou 5%, distante da meta de 3%. O Banco Central deve elevar a Selic na próxima reunião do Copom.

Após um PIB fraco no quarto trimestre, a expectativa é de que o BC observe os indicadores de atividade antes de decidir sobre o aperto monetário em futuras reuniões.

Muitos acreditam que as dificuldades econômicas seriam menores se Lula e seus ministros não atrapalhassem tanto.

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