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Opinião | As benesses políticas com a reforma do IR devem ficar aquém do que o governo espera

Reforma do imposto de renda promete isenção para os mais pobres, mas levanta questões sobre suas reais intenções. Medida é vista como estratégia para recuperar a popularidade de Lula em meio a um contexto de insatisfação popular generalizada.

Lula defende a reforma do IR para que os "ricos" cubram benefícios aos "pobres", como a isenção para salários até R$ 5 mil.

O sistema tributário brasileiro é criticado pela falta de progressividade, e a reforma pode reduzir a base de contribuintes do IRPF a apenas 10% da população ativa.

A proposta não se trata de "justiça histórica", mas de recuperar a popularidade de Lula, que busca se apresentar como o pai dos pobres.

Apesar de a reforma ter apoio do Centrão, os benefícios não se concentrarão apenas em Lula, mas serão vistos como uma política de Estado.

Além disso, a estratégia do governo ignora questões mais amplas que afetam a popularidade: impostos altos, juros altos, inflação e serviços públicos defasados.

Esses fatores contribuem para o descontentamento da população, tornando a ideia de isenção do IR uma tentativa de Lula em buscar uma bala de prata para melhorar sua imagem.

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