Opinião | Banco Central garante ‘âncora monetária’ e juros sob Lula vão superar pior momento de Dilma
Copom sinaliza nova alta na Selic, superando os piores índices do governo Dilma. Diretores reafirmam compromisso de conter inflação em meio a um cenário econômico desafiador.
Reunião do Copom - 19 de outubro
A reunião do Copom foi simbólica por vários motivos:
- Aumento da Selic para 14,25% ao ano, superando níveis do governo Dilma Rousseff.
- Decisão unânime reafirmando compromisso com a meta de inflação.
- Primeiro "guidance" sob a gestão de Gabriel Galípolo, mantendo aperto dos juros.
O mercado teve leituras divergentes da decisão:
- Comunicado considerado "dovish", sugerindo aumento menor à frente e "sinais incipientes" de desaceleração do PIB.
- Outras interpretações ressaltam a firmeza do BC em combater a inflação, sem sinais de leniência.
O BC destacou a "assimetria altista no balanço de riscos", indicando maior chance de piora na economia.
Cenário externo complicado com tarifas altas do governo Trump, impactando potencialmente a inflação. Contudo, o mercado respirou aliviado sem mudanças bruscas na política monetária americana.
Internamente, há o risco de estímulos do governo Lula enquanto se aproxima o ano eleitoral.
A política monetária, por outro lado, mostra-se firme em meio à incerteza econômica.
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