Opinião | ‘Bolsonaro não abrirá mão de capital político e esticará corda até o limite máximo’, diz Andreazza
Eduardo Bolsonaro defende pai em entrevista nos EUA e critica atuação do STF. Colunista do Estadão analisa a situação política do ex-presidente e suas chances em 2026.
Julgamento histórico: A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) inicia o julgamento da denúncia contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e outros sete denunciados.
Eduardo Bolsonaro, deputado federal licenciado, se mudou para os EUA para ajudar o pai, acusado de tramar um golpe de Estado em 2022. Ele promete convencer autoridades americanas a punir o ministro do STF Alexandre de Moraes e lutar pela anistia dos condenados pelo 8 de Janeiro.
Análise de Carlos Andreazza: Em seu podcast, ele comenta que Eduardo dá um recado ao governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), um possível sucessor de Bolsonaro em 2026, já que o ex-presidente está inelegível até 2030.
Eduardo afirma que se Bolsonaro perder seu capital político, ele pode ser preso: “Moraes vai trancafiar ele na cadeia e jogar a chave fora”.
Andreazza discorda, destacando que pressão não afeta Moraes. Ele menciona a baixa mobilização de Bolsonaro na recente manifestação em Copacabana, que atraiu menos de 20 mil pessoas.
O colunista observa que Bolsonaro deve manter sua imagem de líder da direita e, mesmo que improvável, continuar a se articular como candidato à Presidência em 2026.