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Opinião | Fraude no INSS azeda planos da gestão Lula, que faz vista grossa para redução de pena no 8/1

Governo Lula opta por não interferir em possível acordo entre Congresso e STF sobre penas para golpistas. Enquanto isso, a gestão enfrenta desafios com irregularidades no INSS, aumentando a pressão sobre o presidente.

Governo Lula não irá interferir em acordo sobre penas de extremistas.

A ministra Gleisi Hoffmann anunciou que o Executivo respeitará um possível entendimento entre o Congresso e o Supremo Tribunal Federal (STF) sobre os envolvidos nos atos de 8 de Janeiro.

Ela afirmou: “Se o Supremo entender que é possível fazer isso numa interação com o Legislativo, não é o governo que vai ter posição contrária.”

A gestão Lula é firme em não conceder anistia a golpistas e tenta barrar a aprovação de qualquer acordo que beneficie os envolvidos, incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro.

O suposto acordo envolve os presidentes do Senado, Davi Alcolumbre, e da Câmara, Hugo Motta, sem um envolvimento ativo do presidente.

Enquanto isso, Lula enfrenta desafios com a Polícia Federal, que investiga um esquema irregular de aposentadorias do INSS. A crise desgasta o governo, mesmo que as irregularidades tenham começado em 2019.

Lula trocou a direção do INSS, colocando um servidor de carreira experiente e compromissado com a transparência.

No entanto, a reação negativa do PDT sobre a troca mostra descontentamento interno, principalmente em relação à nomeação sem consultar o ministro da Previdência, Carlos Lupi.

O presidente, em um pronunciamento, reconheceu as fraudes e reforçou que a descoberta é responsabilidade do governo anterior.

A troca de comando é um passo inicial para resolver os problemas, mas precisa ser acompanhada pela definição dos valores devidos e responsabilização dos envolvidos nas fraudes.

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