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Opinião | Funeral político de Bolsonaro ocorrido em Copacabana inclui chamá-lo de candidato

Governador Tarcísio de Freitas reafirma apoio a Bolsonaro em evento que busca anistia aos condenados do 8/1. Apesar da mobilização, participação foi abaixo do esperado e eventuais efeitos políticos seguem questionáveis.

Brasil: O cenário político e Jair Bolsonaro

No Brasil, o ex-presidente Jair Bolsonaro é considerado um "cadáver político" devido a decisões da justiça eleitoral. Isso gera um desafio para candidatos que desejam afastar o petismo do poder enquanto lidam com o apoio de Bolsonaro.

O evento em Copacabana, no Rio de Janeiro, se tornou uma homenagem onde Tarcísio de Freitas, governador de SP, defendeu a figura de Bolsonaro, afirmando: “o Brasil precisa de líder e esse líder é Jair Messias Bolsonaro.”

Bolsonaro, por sua vez, acusou fraudes nas eleições de 2022 e atacou o ministro Alexandre de Moraes. Ele expressou seu desejo de permanecer relevante, afirmando: “Não vou sair do Brasil” e prometeu ser um problema para seus opositores, preso ou morto.

O evento oficialmente pedia a anistia para condenados do 8/1, mas o foco maior era tentar alterar a condenação de Bolsonaro. A expectativa era de um público maior, mas a adesão foi abaixo do esperado, com os presentes usando camisas da seleção brasileira.

O bolsonarismo tem conseguido transformar prisioneiros do 8/1 em mártires, comparando penas de forma enviesada nas redes sociais. Tarcísio cutucou a justiça durante seu discurso, e Bolsonaro afirmou que Gilberto Kassab estaria ao seu lado na luta por anistia.

A movimentação contra o STF, e acontecimentos que tentam criar mártires, podam a condenação da corte. Durante o evento, o ministro Moraes foi alvo de ofensas, e o bispo Malafaia o chamou de “criminoso”.

O drama de Bolsonaro gira em torno de evitar prisão e, quem sabe, um retorno à presidência, sonhando até com intervenções de aliados internacionais como Donald Trump.

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