HOME FEEDBACK

Opinião | Ilustríssimo privilégio: Juiz com ‘vida de monge’ ganha mais que chefe do Supremo dos EUA; entenda

Desembargador do MT causa polêmica ao comparar sua situação financeira à de monges, enquanto dados mostram que seus vencimentos são significativamente superiores a salários de magistrados em países desenvolvidos. Colunistas analisam a discrepância entre a realidade da magistratura e a declaração de Perri.

BRASÍLIA – Em fevereiro, o desembargador Orlando Perri do Tribunal de Justiça do Mato Grosso (TJ-MT), afirmou em um podcast que a vida dos magistrados no Brasil é repleta de “agruras” financeiras, comparando-os a “monges”.

No episódio recente do Ilustríssimo Privilégio, o colunista do Estadão, Pedro Fernando Nery, e o repórter Weslley Galzo revelam que a realidade da magistratura é diferente e muito mais lucrativa.

Nery destacou que os vencimentos mensais de Perri chegam a R$ 1,9 milhão por ano, incluindo salários e benefícios, conforme dados do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

Para comparação: o salário do Chief Justice dos EUA é de apenas US$ 317 mil por ano (aproximadamente R$ 1,6 milhão), o que revela um grande desequilíbrio.

Perri, que ganha cerca de R$ 164 mil mensais, está entre os 0,1% mais ricos do País. Além de se comparar a monges, ele também comparou seus rendimentos ao piso salarial de um garçom, que é de apenas R$ 1.866,08.

Em 2024, Perri recebeu cerca de R$ 78 mil por mês apenas em penduricalhos.

Siga o Ilustríssimo Privilégio

Leia mais em estadao