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Opinião | Janja mina o debate sério e importante sobre a regulação das redes, ao sugerir controle político

A polarização política no Brasil tem prejudicado a discussão sobre a regulação das redes sociais, que agora se mostra urgente. A falta de legislação adequada coloca em risco a segurança pública e a qualidade do debate democrático.

Os extremos brasileiros têm um vício: a tentativa de controle sob sua própria ótica.

A política se tornou uma arena de mediocridade, longe do debate sobre o futuro.

Redes sociais ampliaram essa lógica de guerra, transformando pessoas em torcidas que apoiam atrocidades de seus ídolos.

A boa notícia é que muitos brasileiros já se cansaram disso. Um grupo majoritário e moderado busca foco na resolução de problemas e inovação, apesar de ser chamado de “isentões”.

Esses "isentões" estão cientes da necessidade de uma legislação específica para as redes sociais, que hoje facilitam crimes como assédio e comércio ilegal.

É urgente que a sociedade discuta como isso deve ser feito. O Congresso deve criar leis, enquanto o STF atua em um ambiente confortável para a política, que ignora as reais preocupações das pessoas.

O caso da primeira-dama Janja da Silva, que pediu intervenção no TikTok contra a extrema-direita, evidencia a busca por intervenção seletiva, não uma regulação verdadeira.

Enquanto isso, a direita parece ignorar a anarquia digital e finge que é liberdade, sem se preocupar com as vítimas.

A falta de propostas reais de ambos os lados para atenuar crimes digitais é evidente. O Brasil precisa de uma legislação que proteja a sociedade sem ideologia; a saúde do debate público e a segurança dos cidadãos estão em jogo.

É uma responsabilidade que muitos políticos esqueceram.

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